Teodolito, Dollond Teodolito-taqueómetro, otto Fennel

1ª geração
Teodolito, Dollond
inv. nº 100002915
 
2ª geração
Teodolito-taqueómetro, Otto Fennel
inv. nº 100002867

Evolução histórica
dos instrumentos topográficos

Na 1ª geração de instrumentos topográficos podem-se incluir equipamentos diversos que permitiam avaliar ângulos, distâncias e desníveis por observação directa e com recurso a tecnologia rudimentar. O desenvolvimento da óptica associado ao trabalho de Reichenbach, no séc. XIX, e às inovações desenvolvidas por Henrich Wild, no início do séc. XX, deram origem à 2ª geração de aparelhos, teodolitos e níveis, que se mantiveram praticamente inalterados até à década de 50 do século anterior. A partir desta data, desenvolveram-se os processos electromagnéticos de medição de distâncias. Mais tarde, a electrónica permitiu a medição de algumas grandezas de forma automática e o registo da informação em formato digital. Este salto tecnológico, associado à 3ª geração de aparelhos, teve um impacto notável na Topografia. Por outro lado, a ampla difusão dos computadores conduziu ainda a alterações radicais nos métodos de processamento, tratamento e arquivo da informação topográfica, bem como na respectiva apresentação, surgindo cada vez com maior frequência as plantas ou cartas topográficas digitais.


 
Estação total, Leica  

3ª geração
Estação total, Leica
inv. nº 100078015
 
4ª Geração
GPS, Sokkia
inv. nº 100081632




A evolução dos sistemas de navegação por satélite, quer no que diz respeito à cobertura espacial quer no que concerne à precisão de navegação, conduziram ao desenvolvimento recente do Sistema Global de Posicionamento (GPS), podendo afirmar-se que se iniciou mais uma revolução (4ª geração de aparelhos) nos métodos e técnicas destinadas à determinação da posição de pontos situados na superfície terrestre, que conduzirá a uma difusão crescente deste método espacial de levantamento topográfico.

Nos levantamento de zonas extensas da superfície terrestre, pode ser mais adequado realizar o levantamento através de métodos aerofotogramétricos, desenvolvidos sobretudo após a 2ª Guerra Mundial, com recurso à análise e interpretação de fotografias aéreas.