Halldór Laxness 1902 – 1998
Halldór Laxness nasceu na Islândia e tornou-se lenda no seu próprio tempo. Em 1955 é galardoado com o Prémio Nobel da Literatura. Logo em 1927, um crítico escreve sobre ele: «Finalmente! Finalmente! A Islândia tem um novo grande escritor.» A partir daí seguem-se várias obras-primas: "Salka Valka", «Gente independente», «A luz do mundo», «O sino da Islândia», «A central nuclear», «Os felizes guerreiros», «Os peixes sabem cantar», «Paraíso reclamado», «Sob o glaciar» e "Guosgjafapula". Para além dos romances, Laxness escreveu também contos, ensaios, teatro, poesia e vários romances autobiográficos. A sua obra está traduzida em mais de 45 línguas e publicada em mais de 500 edições, com enorme sucesso em todo o mundo, nunca antes editada em Portugal. Halldór Laxness é um verdadeiro mágico com as palavras. Ele detém uma vasta gama de estilos e temas: nenhum dos seus romances se assemelha. Laxness consegue sempre surpreender o leitor, é detentor de uma imaginação e de recursos técnicos inesgotáveis. É muito feliz na expressividade e na caracterização brilhante das personagens. No seu percurso, Halldór Laxness nunca se cingiu apenas a um ideal ou crença. Inicia a sua carreira enquanto católico, depois torna-se socialista, e mais tarde perde o interesse por todas as doutrinas - excepto talvez pelo Taoismo. Laxness falece aos 96 anos, consagrado como um dos maiores escritores de sempre.