Bibliofilia: Um Amor (perdido) pelos Livros
O “Vamos a Livros” da Biblioteca da FEUP vai dedicar o mês de maio à Bibliofilia.
A Bibliofilia é a arte de colecionar livros dando especial atenção a algumas das suas particularidades. Os bibliófilos valorizam não apenas o conteúdo do livro, mas também a sua beleza física, como encadernações especiais, ilustrações e edições limitadas. Os bibliófilos podem passar horas em livrarias, alfarrabistas ou bibliotecas simplesmente folheando livros antigos. Apreciam o cheiro dos livros e preferem ler livros físicos a versões digitais.
Para promover este prazer, a Biblioteca da FEUP destaca uma seleção de livros que nos falam da bibliofilia e bibliófilos, mas também apresentam esta paixão pelos livros desde a leitura à escrita.
Para promover este prazer, a Biblioteca da FEUP destaca uma seleção de livros que nos falam da bibliofilia e bibliófilos, mas também apresentam esta paixão pelos livros desde a leitura à escrita.
No próximo dia 18 de maio, pelas 13h00 na Biblioteca da FEUP, decorrerá ainda uma sessão do Clube de Leitura dedicada a este tema.
Boas leituras!
A Cidade das Palavras
Em A Cidade das Palavras, Alberto Manguel analisa a uma nova luz o aumento da intolerância
ler mais...violenta nas nossas sociedades. Quase todos nós concordamos quanto à desejabilidade do fim do nacionalismo étnico. Esforçamo-nos por construir sociedades que promovam o patriotismo cívico, com valores nos quais todos os cidadãos se revejam. Mas algo não correu bem: revoltas racistas em França, assassínio político nos Países Baixos, atentados bombistas no Reino Unido - serão estes os sintomas de uma experiência multicultural mal-sucedida? Porque nos é tão difícil vivermos juntos, quando as alternativas são verificadamente horríveis?
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A obsessão do fogo
De um encontro em Paris de Umberto Eco, um dos mais respeitados pensadores e romancistas da actualidade
ler mais..., com o cineasta e ensaísta Jean-Claude Carriére, nasce um extraordinário e contemporâneo diálogo em torno do papel dos livros no decurso da História.
Em «A Obsessão do Fogo», somos levados a percorrer mais de dois mil anos de histórias sobre livros, seguindo uma discussão erudita e divertida, culta e pessoal, filosófica e anedótica, curiosa e apetecível, plena de ironia, astúcia e referências culturais. Atravessamos tempos e lugares diversos; encontramos personalidades reais e personagens fictícias; deparamo-nos com elogio à estupidez, bem como com a análise da paixão pelo coleccionismo; e compreendemos a razão pela qual cada época gera as suas obras-primas. Para além disso, ficamos ainda a saber por que motivo "as galinhas levaram mais de um século para aprender a não atravessar a estrada" e porque é que "o nosso conhecimento do passado deve-se a cretinos, imbecis ou contraditores".
Com a inteligência e o humor que lhes são reconhecidos, Eco e Carriere encetam uma viagem pela história dos livros e da literatura no geral, desde os papiros até à era digital da Internet e dos e-books. Um notável exercício de erudição de dois leitores apaixonados e coleccionadores de livros, uma espécie cada vez mais escassa numa era de obstinação pelo progresso tecnológico.
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Biblioteca personal
Jorge Luis Borges tornou-se o emblema do bom leitor, do verdadeiro amante e erudito da literatura.
ler mais...Borges imaginou o paraíso como uma biblioteca e foi bibliotecário por muitos anos, vivendo essa profissão como a de um guardião do tesouro das letras. Em 1985, foi-lhe pedida a criação de uma «biblioteca pessoal», que contaria com cem grandes obras. Borges morreu em 1986, antes que pudesse concluir esse projeto, mas deixou uma lista de livros que refletem as suas preocupações e gostos literários, bem como os prólogos dos primeiros sessenta e quatro títulos da série: «Desejo que esta biblioteca seja tão variada quanto a curiosidade que a mesma induziu em mim.» É esta escolha pessoalíssima de Borges que aqui se apresenta....ler menos
Das tabuinhas ao hipertexto : uma viagem na história da cultura escrita
Antonio Castillo Gómez, profesor titular de Historia de la cultura escrita de la Universidad de Alcalá
ler mais..., recibió el I Premio Internacional Agustín Millares Carlo de Investigación en Humanidades por su tesis doctoral "Escrituras y escribientes. Prácticas de la cultura escrita en una ciudad del Renacimiento" (1995). Entre sus numerosas publicaciones destacan "Escribir y leer en el siglo de Cervantes" (1999), "Historia de la cultura escrita" (2002) obras de las que es coordinador o "Historia mínima del libro y la lectura" (2004)....ler menos
Dicionário de lugares imaginários
Um guia indispensável para viajar na literatura 1200 lugares, mais de 1000 páginasler mais...
, de atlântida a xanadu, passando pelo castelo, de kafka, e pelo país das maravilhas.
«É um velho costume marítimo que uma nova embarcação seja lançada ao mar com um pedido de bênção para si e para todos os seus tripulantes. Agora que o nosso Dicionário de Lugares Imaginários passará a navegar as desconhecidas águas de Portugal, também pedimos que o abençoem as almas generosas de intrépidos viajantes imaginários como Camões, Pessoa, Sophia de Mello Breyner, António Lobo Antunes. Eles entenderão, melhor do que ninguém, a honra que representa para uma obra como a nossa, de viagens a lugares sonhados, partilhar a estante com as crónicas dessas outras viagens a lugares que chamamos, sabe-se lá porquê, verdadeiros.»
Alberto Manguel...ler menos
Não contem com o fim dos livros
O fim dos livros está próximo?
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De um lado Umberto Eco, pensador respeitadíssimo, que entre nós dispensa apresentações. Do outro, Jean-Claude Carrière, cineasta e ensaísta. Entre ambos, um diálogo extraordinariamente inteligente e iluminado sobre o livro e o seu papel ao longo da História, incluindo-se nele a chegada dos e-books e a influência da consolidação da Internet. Mas aqui está em causa mais do que o livro, pois discute-se a ideia de que aquilo que determina o fim dos livros determinaria também o fim da espécie humana.
Debate erudito garantido. Múltiplos episódios e histórias de elevado interesse. Inúmeras referências culturais. Humor. Ironia. E, sobretudo, convite a acompanhar uma viagem interessantíssima pelo mundo sem dúvida heterogéneo, amplo e interessante que é o dos livros.
«Homenagem sorridente à galáxia Gutenberg, estas conversas encantarão todos os leitores e apaixonados do objecto livro. E não é impossível que alimentem, também, a nostalgia dos possuidores de e-books», escreve Jean-Philippe de Tonnac no texto introdutório....ler menos
O aparecimento do livro
Obra concebida e inspirada por Lucien Febvre e realizada por Henri-Jean Martin
ler mais..., O Aparecimento do Livro permite revelar os elementos exigidos para a metamorfose do manuscrito em livro impresso, bem como as profundas modificações que "esse fermento" produziu na cultura europeia. Nesta obra fala-se do modo como tipógrafos, mestres impressores, livreiros e autores criaram a "civilização do livro". História do pensamento, história das técnicas, erudição bibliográfica, psicologia dos sentimentos ou conhecimento dos homens, tudo isso é contemplado em O Aparecimento do Livro, que nos esclarece sobre as reais origens da nossa maneira de viver e de pensar nestes últimos cinco séculos em que a face do mundo foi transformada pelo livro impresso.
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O infinito num junco
Invenção do livro na antiguidade e o nascer da sede dos livros.
ler mais... Este é um livro sobre a história dos livros. Uma narrativa desse artefacto fascinante que inventámos para que as palavras pudessem viajar no tempo e no espaço. É o relato do seu nascimento, da sua evolução e das suas muitas formas ao longo de mais de 30 séculos: livros de fumo, de pedra, de argila, de papiro, de seda, de pele, de árvore, de plástico e, agora, de plástico e luz.
É também um livro de viagens, com escalas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, na Villa dos Papiros horas antes da erupção do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra, na cena do homicídio de Hipátia, nas primeiras livrarias conhecidas, nas celas dos escribas, nas fogueiras onde arderam os livros proibidos, nos gulag, na biblioteca de Sarajevo e num labirinto subterrâneo em Oxford no ano 2000.
Este livro é também uma história íntima entrelaçada com evocações literárias, experiências pessoais e histórias antigas que nunca perdem a relevância: Heródoto e os factos alternativos, Aristófanes e os processos judiciais contra humoristas, Tito Lívio e o fenómeno dos fãs, Sulpícia e a voz literária de mulheres.
Mas acima de tudo, é uma entusiasmante aventura coletiva, protagonizada por milhares de personagens que, ao longo do tempo, tornaram o livro possível e o ajudaram a transformar-se e evoluir - contadores de histórias, escribas, ilustradores e iluminadores, tradutores, alfarrabistas, professores, sábios, espiões, freiras e monjes, rebeldes, escravos e aventureiros.
É com fluência, curiosidade e um permanente sentido de assombro que Irene Vallejo relata as peripécias deste objeto inverosímil que mantém vivas as nossas ideias, descobertas e sonhos. E, ao fazê-lo, conta também a nossa história de leitores ávidos, de todo o mundo, que mantemos o livro vivo.
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O Mercador de livros
Houve uma altura em que os livros revelaram novos mundos, abalaram os dogmas mais sagrados e mudaram o curso da História.
ler mais... Numa união perfeita de rigor histórico e intriga, Luis Zueco conduz-nos a uma aventura épica e emocionante, numa época em que a palavra impressa podia ser uma arma muito perigosa.
A extraordinária viagem de um livreiro para recuperar uma obra roubada da maior biblioteca do ocidente.
Ano de 1517. O jovem Thomas atravessa a incipiente Europa renascentista procurando fugir do passado. São os anos que se seguiram ao descobrimento da América e à invenção da imprensa, um período de profundas mu danças que significou o fim da Idade Média. A curiosidade que sente pelo Novo Mundo, cultivada pelas suas inúmeras leituras, leva-o até Espanha, onde começa a trabalhar como mercador de livros.
Quando assume a tarefa de localizar um exemplar misterioso, Thomas vai para Sevilha, uma cidade próspera que serve de elo no comércio com as Índias e que alberga, entre as suas muralhas, a mais importante biblioteca do Ocidente, criada pelo filho de Cristóvão Colombo.
É precisamente aí que Thomas descobre que alguém roubou o livro que procura e que, por algum motivo desconhecido, pretende mantê-lo oculto. Começa então uma jornada para o recuperar, pois não pode permitir que o conhecimento nele contido seja apagado para sempre.
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O mundo da escrita : o poder das histórias que formaram os povos e as civilizações
«Nem quero olhar, não ouso olhar.»
Martin Puchner conduz-nos numa viagem maravilhosa através dos tempos e à volta do globo
ler mais..., para nos revelar como a invenção da escrita, as histórias e a literatura moldaram o mundo atual. Analisando dezasseis textos fundamentais, selecionados a partir de um universo de mais de 4000 anos de literatura, da Ilíada a Harry Potter, demonstra-nos como a escrita conduziu à ascensão e queda de impérios e nações, ao surgimento de ideias filosóficas e políticas, e ao nascimento de crenças religiosas.
Descobrimos Murasaki, uma japonesa do século XI que escreveu o primeiro grande romance da literatura mundial, O Romance do Genji, seguimos as aventuras de Miguel de Cervantes quando combate os piratas do mar e da literatura, acompanhamos Goethe na sua descoberta da literatura universal, na Sicília, e assistimos à influência crescente de O Manifesto Comunista. Puchner leva-nos a Troia, Pérgamo e à China, fala com o Prémio Nobel Derek Walcott nas Caraíbas e com Orhan Pamuk em Istambul, e apresenta-nos os artesãos da epopeia de tradição oral Sunjata, na África ocidental. Esta deliciosa narrativa também descreve os inventos — as técnicas de escrita, a prensa, o objeto livro — que moldaram povos, comércio e história.
Martin Puchner mostra-nos como a escrita transformou o nosso planeta no mundo da literatura.
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O silêncio dos livros seguido de : esse vício ainda impune
Temos tendência para esquecer que os livros, eminentemente vulneráveis, podem ser suprimidos ou destruídos.
ler mais... Têm a sua história, como todas as outras produções humanas, uma história cujos primórdios contêm, em gérmen, a possibilidade, a eventualidade de um fim.
George Steiner sublinha assim a permanência incessantemente ameaçada e a fragilidade da escrita, interessando-se paradoxalmente por aqueles que quiseram - ou querem - o fim do livro. A sua abordagem entusiástica da leitura une-se aqui a uma crítica radical das novas formas de ilusão, de intolerância e de barbárie produzidas no seio de uma sociedade dita esclarecida.
Esta fragilidade, responde Michel Crépu, não nos remeterá para um sentido íntimo da finitude que nos é transmitido precisamente pela experiência da leitura? Esta estranha e doce tristeza que se encontra no âmago de todos os livros como uma luz de sombra.
A nossa época está prestes a esquecer-se disto. Nunca os verdadeiros livros foram tão silenciosos.
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O vício dos livros
Na biblioteca do faraó Ramsés II estava escrito por cima da porta de entrada: «Casa para terapia da alma».
ler mais...É o mais antigo mote bibliotecário. De facto, os livros completam-nos e oferecem-nos múltiplas vidas. São seres pacientes e generosos. Imóveis nas suas prateleiras, com uma espantosa resignação, podem esperar décadas ou séculos por um leitor.
Somos histórias, e os livros são uma das nossas vozes possíveis (um leitor é, mal abre um livro, um autor: ler é uma maneira de nos escrevermos).
Nesta deliciosa colheita de relatos históricos e curiosidades literárias, de reflexões e memórias pessoais, Afonso Cruz dialoga com várias obras, outros tantos escritores e todos os leitores.
Este é, evidentemente, um livro para quem tem o vício dos livros
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Uma história da leitura
Uma notável e fascinante viagem pela evolução do leitor e da leitura
ler mais...numa obra que vem colmatar uma lacuna na história da literatura internacional. Um sucesso editorial surpreendente da autoria de um nome que se tem destacado nas áreas do romance, da tradução e da edição.
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Urbino de Freitas : um médico ou um monstro?
Este livro apresenta a história de um homem que fascinou, pelas piores razões, o Portugal de finais do século XIX.
ler mais... Em abril de 1890 o Dr. Urbino de Freitas trocou a Escola Médico-Cirúrgica do Porto, onde era lente catedrático e granjeara reconhecimento científico e prestígio social, pela Cadeia da Relação da mesma cidade, onde foi encarcerado como suspeito do envenenamento de um sobrinho. O processo que ditou a sua condenação prolongou-se por mais de três anos, durante os quais circularam boatos que o deram por suspeito de outras mortes, incluindo o de uma sua própria filha recém-nascida e de outros familiares. Foi condenado em 1893 e esteve fora do Porto durante 20 anos, tendo começado por cumprir pena de prisão celular em Lisboa, a que se seguiu a partida para o degredo e depois para o exílio, onde se manteve até que a onda libertária da república lhe levantou a interdição de regressar ao país. Durante esses 20 anos atravessou tragédias pessoais de rara dimensão, incluindo o suicídio de um filho que não resistiu ao peso do crime praticado no seio da família. Urbino regressou a Portugal em setembro de 1913 e veio nesse mesmo mês ao Porto, onde deu uma entrevista ao jornal A Tarde. O trabalho do jornalista, publicado nas edições de 30 de setembro e 1 de outubro, apresenta-nos o retrato de um homem dominador, que nunca permitiu aos entrevistadores penetrar no mistério da sua vida. Menos de um mês depois, o seu cadáver era depositado no cemitério portuense da Lapa e selava para sempre esse mistério.
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O Negócio dos Livros
O que aconteceu com o trabalho dos editores não é pior do que sucedeu com outras profissões liberais.
ler mais... Mas a mudança que ocorreu no meio editorial é de grande importância. É apenas nos livros que investigações e argumentações podem ser conduzidas de forma prolongada e em profundidade. Os livros têm sido tradicionalmente o único meio no qual duas pessoas, um autor e um editor, concordam em que há algo que precisa de ser dito, e por isso a partilham com o público por um pequeno montante de dinheiro. Os livros distinguem-se nitidamente dos outros meios de comunicação social. Ao contrário das revistas, eles não dependem da publicidade. Ao contrário da televisão e do cinema, eles não precisam de ter uma audiência de massas. Os livros podem permitir-se ir contra a corrente, lançar novas ideias, desafiar o status quo na esperança de que, com o tempo, se atinja um público. A presente ameaça a estes livros e às ideias que contém, a que costuma chamar-se o mercado de ideias, constitui um perigoso desenvolvimento não só para a edição profissional, mas para a sociedade como um todo.»
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O Bibliófilo Aprendiz
Uma das mais importantes obras escritas sobre bibliófilia em língua portuguesa.
ler mais... O autor Rubens Borba de Moraes foi um pesquisador da história do livro e um bibliófilo apaixonado.
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Bibliophile
The ultimate gift for book lovers
ler mais... , this volume brims with literary treasures, all delightfully illustrated by beloved artist and founder of Ideal Bookshelf, Jane Mount.
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Crónicas de um livreiro
Esta é a história da nossa relação amorosa com os livros,
ler mais... quer os organizemos nas nossas prateleiras, inalemos o seu cheiro, rabisquemos nas suas margens ou apenas nos enrosquemos com eles na cama.
Em parte história cultural, em parte carta de amor aos livros e em parte memórias relutantes, estas são as crónicas de um livreiro que honra o seu ofício.
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Livro - uma história viva
Há 2.500 anos, livros têm sido usados para legislar, registrar, idolatrar, educar e divertir.
ler mais... Esta belíssima história ilustrada explora uma das tecnologias mais versáteis, úteis e duradouras já inventadas. Livro: uma história viva apresenta a evolução e a influência dos livros em todo o mundo, desde as tabuletas cuneiformes dos sumérios, até a emergência da revolução moderna da informação.
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