Unidos pelas Palavras 

O Natal é uma época de união e de tempo passado em família!.

A Biblioteca da FEUP nesta edição do Vamos a Livros aproveitou este mote para juntar autores de diferentes países que marcaram a literatura mundial. São autores de países e continentes diferentes, com diferentes pontos de vista, que nada têm em comum entre eles, mas que nesta época festiva juntamos no mesmo escaparate. Se o Natal é sinónimo de união familiar, a Biblioteca alargou esta união à literatura. Deixe-se levar por histórias escritas do outro lado mundo, mas também escritas no país vizinho. O Natal é isto, olhar por nós e pelos que nos são mais próximos, mas também olhar por quem não é tão próximo. É aprender uns com os outros porque só assim seremos melhores, é conhecer e dar-se a conhecer.

Aproveite os dias frios e chuvosos e conheça autores que nunca leu ou releia um livro que já leu e verá que o vai ler com outra perspetiva. 

E lembre-se que é na união que seremos sempre mais felizes.  

Conheça os livros em destaque no escaparate do Piso 0.

Bom Natal sempre com Boas Leituras!

Para mais informações contacte: agora@fe.up.pt

A Catedral do Mar

A Catedral do Mar

Uma história apaixonante que conquistou 9 milhões de leitores numa edição limitada de capa dura.
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Século XIV. A cidade de Barcelona encontra-se no auge da prosperidade; cresceu até ao humilde bairro dos pescadores, cujos habitantes decidem construir, com o dinheiro de uns e o esforço de outros, o maior templo mariano conhecido: Santa Maria do Mar.
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Amada vida

Amada vida

Uma poeta, na sua primeira festa literária em território inóspito, é resgatada por um colunista de jornal, acabando por partir numa incursão pelo continente que a leva a um inesperado encontro.
ler mais... Um jovem soldado, ao regressar da Segunda Guerra Mundial para os braços da sua noiva, sai na estação de comboio anterior à sua, encontrando numa quinta uma mulher com quem começa nova vida. Uma jovem mantém um caso com um advogado casado, contratado pelo seu pai para gerir os seus bens. Quando é descoberta, encontra uma forma surpreendente de lidar com a chantagista. Uma rapariga que sofre de insónias imagina, noite após noite, que assassina a irmã mais nova. Uma mãe resgata a sua filha no exacto momento em que uma mulher tresloucada invade o seu quintal.
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Contos e diário

Contos e diário

Poetisa e contista. Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa.
ler mais...A abordagem crítica da sua obra poética, marcada pela exaltação passional, tem permanecido demasiado devedora de correlações, mais ou menos implícitas, estabelecidas entre o seu conturbado percurso biográfico - uma existência amorosa e socialmente malograda que culminaria com um suicídio aos 36 anos de idade -, e uma voz poética feminina, egotista e sentimental, singularmente isolada no contexto literário das primeiras décadas do século.
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Elogio da velhice

Elogio da velhice

Cumprida boa parte da obra que o consagrou, Hesse dedica-se aqui ao último desafio da sua longa vida de escritor: aceitar graciosamente a velhice e a proximidade da morte.
ler mais...Recordações íntimas, pequenos poemas em prosa e em verso, retratos, aforismos, breves tratados filosóficos: tal é a natureza variada dos textos aqui presentes. O primeiro texto desta colectânea foi escrito aos 43 anos de idade e consiste em impressões acerca da Primavera, o renascer e a renovação da natureza, representadas por um homem a meio da sua vida, consciente da efemeridade e transitoriedade do mundo. A regeneração da vida que anualmente se repete não é vista como motivo de entristecimento, precisamente porque ele próprio não se encontra já nesse estádio da vida, e sim como uma oportunidade para proceder à transformação e à regeneração interior.
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Inventar a solidão

Inventar a solidão

Num registo íntimo e pessoal, Paul Auster evoca aqui algumas experiências da sua infância, quando as tentativas (e os frequentes fracassos) de relacionamento com o pai marcavam uma rotina familiar difícil.
ler mais... E, paralelamente, a sua própria experiência enquanto pai. Por vezes comovente, outras vezes hilariante, "Inventar a Solidão" é um mergulho no mundo das emoções genuínas e da sentimentalidade. Há neste livro experiências com as quais todos nos podemos identificar - quer como filhos, quer como pais - e considerações sobre a verdadeira natureza das relações familiares. Um livro sobre a família como só Auster podia escrever - experimental mas sempre sentido, capaz de evitar sentimentalismos sem ser sentimentalmente frio. Uma leitura excelente tanto para a já numerosa legião de seguidores do trabalho de Paul Auster, como para os recém-chegados à sua obra.
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Jubiabá

Jubiabá

Baldo tem o sonho de que, um dia, a sua história seja cantada num ABC, composição popular em louvor de heróis e santos.
ler mais... Quando a sua tia de criação enlouquece, Baldo é entregue à guarda do comendador Pereira. Vivendo confortavelmente na casa nova, tem como companhia a menina Lindinalva, filha do comendador. Certo dia, porém, é obrigado a fugir, e têm início as aventuras que o tornarão famoso. Durante um tempo, vive como mendigo, pelas ruas. Depois, torna-se o pugilista Baldo, o Negro. Frequenta o Lanterna dos Afogados, bar da beira do cais da Bahia. Compõe e vende sambas. Viaja para o Recôncavo, onde trabalha numa plantação de tabaco. Junta-se a um circo ambulante e coleciona amantes pelo caminho. Mas Baldo permanece fiel ao seu amor platónico por Lindinalva. É graças a um pedido dela que se torna estivador e assume a liderança de uma greve geral em Salvador. Baldo toma consciência de que a escravidão ainda não acabou, e recusa-se a baixar a cabeça. Finalmente, a sua história será cantada, e o ABC de Antônio Balduíno contará que o negro valente e brigão lutou pela liberdade do seu povo.
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O Caçador de Elefantes Invisíveis

O Caçador de Elefantes Invisíveis

O Caçador de Elefantes Invisíveis recolhe sob este título, que é também o de um dos contos antologiados, as belas histórias que a revista Visão vem publicando mensalmente.
ler mais... Aproveitou a oportunidade para lhes dar uma demão, mais ou menos intensa aqui e ali, e presenteia-nos com um livro que está à altura das melhores obras que neste género se escreveram em língua portuguesa. O estilo é sóbrio e preciso, os temas são vários e diversos, o lugar donde o autor vê o mundo e o retrata neste livro é tão amplo que nele cabe tudo. Entre a história do pobre velho, ou melhor, de um velho pobre que recebe em casa um enfermeiro em serviço de rastreio da covid 19, e, já no fim do livro, a conversa das estátuas que descem dos seus pedestais, descem e não são derrubadas, para conversarem sobre os males e os equívocos deste mundo, entre uma e outra destas histórias o leitor encontra personagens e cenas que não lhe sairão tão cedo da memória. O Caçador de Elefantes Invisíveis é uma vez mais Mia Couto no seu melhor.
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O meu nome é vermelho

O meu nome é vermelho

Orhan Pamuk é o grande vencedor do prémio Nobel da literatura 2006. A Academia Sueca não lhe poupou elogios
ler mais... : «na procura pela alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o confronto e entrelaçamento de culturas». Um dos mais reconhecidos romancistas, Pamuk tem o seu trabalho traduzido em 45 línguas. Nos seus livros, os leitores são levados a submergir num labirinto de histórias e crenças, onde as personagens com as quais nos identificamos podem a qualquer momento tornar-se estranhas, avançando noutra direcção, para outra vida ou outra cultura. A sua cidade de origem é uma referência incontornável no percurso literário do Nobel, um local onde os leitores de todo o mundo podem viver outra vida com o sentimento de que aquele lugar também lhes pertence. Em O Meu Nome É Vermelho, inicia-se uma viagem até Istambul, do século XVI onde um iluminista da corte aparece morto no fundo de um poço. A partir daqui desenrola-se uma história que pode ser lida não só como um mistério, mas também como uma história de amor. A narrativa desenrola-se em torno das investigações deste homicídio, sendo contada alternadamente por diferentes personagens, a maioria humanas, mas também por animais e objectos. Um romance exótico onde se espelha a tensão entre Ocidente e Oriente.
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O sangue dos outros

O sangue dos outros

França, década de 1940. Os alemães, aos poucos, vão tomando espaço nas ruas parisienses, levando um constante clima de tensão à outrora despreocupada burguesia francesa.
ler mais... Nesse cenário, conhecemos Hélène, uma jovem sonhadora e individualista, e Jean, um rapaz bem-nascido que decide abandonar seus privilégios para lutar pelas causas operárias e, mais tarde, juntar-se à resistência antifascista. A partir da relação amorosa que os dois vivem e das relações com as pessoas que os cercam, mergulhamos numa inebriante espiral de sentimentos e questionamentos profundos: O que é o amor? Qual o verdadeiro sentido da existência? Como nossas decisões afetam a vida alheia? Em "O sangue dos outros", publicado pela primeira vez em 1945, Simone de Beauvoir desenvolve os temas que a tornaram uma escritora consagrada. Seu olhar sobre as questões existencialistas, feministas e sobre a dicotomia coletividade versus individualidade envolverá o leitor do início ao fim deste clássico da literatura feminista.
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O silêncio do mar

O silêncio do mar

Passados mais de 120 anos sobre o nascimento do autor e mais de 80 sobre a sua primeira edição, regressa às livrarias portuguesas o grande clássico da resistência francesa à ocupação alemã na segunda Guerra mundial.
ler mais... Quando, em plena Segunda Guerra Mundial, um oficial nazi - homem educado e apreciador da cultura do país da liberdade, igualdade e fraternidade - ocupa a casa de uma família francesa, a sua é rigorosamente a única voz humana que se escuta entre aquelas paredes. Aquele homem não ouvirá deles nem uma só palavra. Ali, naquela casa, a resistência à ocupação alemã faz-se com a força maior do silêncio - profundo como o mar, indefetível, maior - e nenhum dos membros da família vergará. Escrito e publicado em pleno período de Resistência, mais precisamente em 1942, O Silêncio do Mar é um dos textos mais emblemáticos da Segunda Guerra Mundial e o símbolo da luta francesa contra a ocupação nazi. Hoje já um clássico lido por milhões de leitores em todo mundo, este texto que Jean Bruller, ele próprio um resistente, assinou como Vercors, tinha um intuito muito claro: incitar o povo a não ceder aos nazis. O resto é história, e é também esta história, em que a dignidade humana, a moral individual e coletiva e o dever de cada um encontram, independentemente da idade ou do tempo em que a lemos, o seu lugar.
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Primeira pessoa do singular

Primeira pessoa do singular

Amores de adolescência evocados com serena nostalgia, jovens vistas apenas pelo canto do olho, críticas sobre discos de jazz desconhecidos, um poeta amante de basebol, um macaco que trabalha como massagista nas termas e que fala como gente grande, um velhote que disserta com ar de entendido sobre um círculo com vários centros.
ler mais... As personagens e as cenas deste aguardado livro de contos contribuem para levar o leitor a repensar os limites entre a imaginação e o mundo real. E devolvem-nos, intactos, os amores perdidos, as relações desfeitas e a solidão, a adolescência, os reencontros e, sobretudo, a evocação do amor, porque ainda que a «paixão se desvaneça, que não seja correspondida, podemos sempre agarrar-nos às recordações de ter amado alguém, de nos termos apaixonado e sido correspondidos», garante o narrador. Um narrador na primeira pessoa que, por vezes, poderia muito bem ser o próprio Murakami. Estamos diante de um livro de memórias, de relatos com pinceladas autobiográficas ou de um livro exclusivamente de ficção? Como sempre, o trabalho de Murakami raras vezes encaixa numa categoria única e singular. Terá de ser o leitor a decidir.
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Swing Time

Swing Time

Duas raparigas mestiças sonham ser dançarinas - mas apenas uma, Tracey, tem talento. A outra tem ideias: sobre ritmo e tempo, sobre corpos negros e música negra, sobre o que constitui uma tribo ou torna uma pessoa verdadeiramente livre.
ler mais... É uma amizade de infância, forte mas complicada, que termina abruptamente aos vinte e poucos anos, para nunca mais ser revisitada, mas também nunca ser completamente esquecida. Tracey chega a dançarina de teatro musical, mas debate-se com a vida adulta, enquanto a amiga vira costas ao velho bairro e percorre o mundo como assistente pessoal de uma cantora famosa, Aimee, observando de perto como vivem as pessoas mais ricas do mundo. Mas quando Aimee adquire grandiosas ambições filantrópicas a história muda-se de Londres para a África Ocidental, aonde os turistas da diáspora acabam por regressar em busca das suas raízes, onde os jovens arriscam a vida na fuga para um futuro diferente, as mulheres dançam exatamente como Tracey - os mesmos requebros, os mesmos meneios - e as origens de uma desigualdade profunda não são uma questão de história longínqua, mas sim uma dança atual, ao som da música do nosso tempo. Vertiginosamente enérgico e profundamente humano, Swing Time é uma história sobre amizade, música e raízes obstinadas, sobre como somos moldados por essas coisas e como podemos sobreviver-lhes.
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Vemo-nos em agosto

Vemo-nos em agosto

Todos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada
ler mais... , para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano. Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração. Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar.
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Viagens

Viagens

O coração de Chopin é secretamente levado de volta para Varsóvia pela sua irmã; uma mulher vê-se obrigada a regressar à Polónia para envenenar o seu primeiro amor
ler mais... r, moribundo numa cama; um homem começa a enlouquecer quando a mulher e o filho desaparecem misteriosamente, apenas para, do mesmo modo, reaparecerem subitamente — através destas e outras histórias e personagens, brilhantemente relatadas ou simplesmente imaginadas, Viagens explora, ao longo dos séculos, o significado de se ser um viajante, um corpo em movimento, não apenas através do espaço, mas também do tempo. De onde provimos? Para onde vamos ou regressamos? Fascinante, intrigante e de uma originalidade rara, este livro é uma resposta sublime a todas estas questões, uma teia de reflexões que entretece ficção, memória e ciência. Uma exploração profunda sobre o corpo humano, a vida que surge, a morte e o movimento, levando-nos ao âmago do próprio significado de humanidade.
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Vidas seguintes

Vidas seguintes

Abdulrazak Gurnah foi agraciado com o Prémio Nobel de Literatura 2021 «pela forma determinada e humana com que aborda e aprofunda as consequências do colonialismo e o destino do refugiado no fosso entre culturas e continentes».
ler mais... Após fugir da aldeia onde nasceu, numa região fustigada pela pobreza, pela fome e pela doença, o jovem Ilyas chega a uma pequena cidade costeira onde assiste a um desfile da Schutztruppe, a feroz tropa de protecção da África Oriental Alemã. Anos mais tarde, perante a iminência de uma grande guerra entre Britânicos e Alemães, que estalaria em Tanga, em 1914, Ilyas decide juntar-se a esse mesmo exército de mercenários africanos, prometendo à sua irmã mais nova voltar muito em breve. A promessa fica por cumprir, e o paradeiro desconhecido do irmão ensombra a vida de Afiya até que ela conhece Hamza, um desertor generoso e sonhador que conseguiu escapar aos horrores da guerra. Entre ambos nascerá uma história de amor improvável que ligará as duas famílias, e os continentes africano e europeu. Entrelaçando história e ficção, Vidas Seguintes é um romance lúcido e trágico sobre África, o legado colonial e as atrocidades da guerra, bem como as infinitas contradições da natureza humana.
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