1837 Criação da 5ª cadeira O Decreto que transformou a Real Academia de Marinha e Comércio em Academia Politécnica do Porto foi publicado a 13 de Janeiro de 1837, embora o termo de posse só tenha sido assinado mais tarde, a 15 de Março desse ano. Esta Academia tinha por objectivo o ensino das ciências industriais. Para todos os cursos (incluindo os cursos de Engenheiros de Minas, Engenheiros construtores de navios, Engenheiros geógrafos e Engenheiros de pontes e estradas), foram criadas onze cadeiras, cujo ensino era completado por exercícios científicos. O ensino da Topografia era ministrado como parte da 5ª cadeira (integrada na secção matemática) aos cursos de Engenheiros geógrafos e Engenheiros de pontes e estradas (no 4º ano do curso). Nesta cadeira, eram estudadas a Astronomia física, a Astronomia prática; Geodesia, compreendendo Topografia e Geomorfia; Navegação e aparelho e manobra naval. 1861- 62 Remodelação da 5ª cadeira No ano lectivo de 1861-62, verifica-se uma remodelação na distribuição das matérias e estrutura de algumas disciplinas, de entre as quais a 5ª cadeira. A 1ª parte dedica-se ao ensino da Trigonometria esférica, uranografia, astronomia prática; a 2ª parte, à Geodesia; a 3ª, à Navegação, aparelho e manobra naval. 1885 Remodelação dos cursos na Academia Politécnica do Porto De acordo com o Decreto 10/09/1885, o plano curricular da Academia Politécnica do Porto passou a ser composto por dezoito cadeiras, sendo a 5ª dedicada à "Astronomia e Geodesia". O programa previa ainda um plano de estudos de quatro horas semanais para Topografia no quinto ano para os cursos de Engenheiros Civis de Obras Públicas e Engenheiros Civis de Minas. Excepcionalmente, nos anos lectivos de 1885/86, 1888/89, 1889/1890, o número de horas semanais era de duas. 1892-93 Alteração ao funcionamento da 5ª cadeira A primeira parte da 5ª cadeira passa a designar-se como "Astronomia" e a 2ª parte "Topografia e Geodesia". 1915 - 1926 Ensino da Topografia O plano de organização dos cursos da Universidade Técnica reflecte o progresso e a especialização na área da ciência e da técnica do Séc. XX. Neste sentido, foram criados cinco cursos, de acordo com as especialidades fundamentais no campo da Engenharia: Engenharia Civil, Engenharia de minas, Engenharia mecânica, Engenharia electrotécnica e Engenharia químico-industrial. Nestes cinco cursos, com a duração de seis anos, havia três anos preparatórios ministrados pela Faculdade de Ciências, e outros três de ciência aplicada, ministrados pela Faculdade Técnica. O número de cadeiras da área de Engenharia aumentou para vinte e nove, tratando a 1ª Cadeira da "Geodesia prática e topografia" (anual). Esta disciplina era ministrada no 1º ano dos cursos especiais de Engenharia Civil e Engenharia de minas, professados na Faculdade Técnica. 1926 Ensino da Topografia Pelo Decreto nº 12.696, de 17 de Dezembro de 1926, as cadeiras da recém-criada Faculdade de Engenharia são agrupadas em seis grupos, incluindo o 1º grupo - dedicado às Construções Civis - todas as cadeiras específicas de Engenharia Civil. Está inserida neste grupo a 1ª cadeira dedicada à "Geodesia e Topografia". 1929 Reorganização do ensino da Topografia Pelo Decreto nº 16.514, de 20 de Fevereiro de 1929, as cadeiras do 1º grupo - Construções Civis - são sujeitas a nova distribuição, subdividindo-se em três: Construções civis (1º), Estradas e caminhos-de-ferro (2º) e Hidráulica (3º). A 1ª cadeira (Geodesia e Topografia) passa a integrar o 2º grupo. 1955 Reforma do ensino de Engenharia Com as reformas introduzidas em 1955, o ensino da Topografia passou a ser ministrado na Faculdade de Ciências. Na Faculdade de Engenharia, apenas era leccionada a cadeira de Topografia Mineira do curso de Engenharia de Minas . 1970 Nova Reforma do ensino de Engenharia O ensino da Topografia regressa à Faculdade de Engenharia com uma cadeira semestral leccionada no 3º ano do curso de Engenharia Civil. Ainda nessa década, passa a cadeira anual .