A haste que liga o êmbolo à cruzeta na extremidade do cilindro. A haste do êmbolo é mantida em paralelo com o cilindro através das guias da cruzeta à medida que move para a frente e para trás.

Na tecnologia de uma máquina a vapor, é uma parte do sistema de válvulas usada em alguns tipos para dar movimento à válvula. Pode ser entendido como uma manivela auxiliar.
É essencial para assegurar que os movimentos da válvula se dão na sequência certa em relação ao movimento do êmbolo no interior do cilindro. O eixo da válvula é assim afastado do movimento do êmbolo ligando-o através de elos e alavancas ao tirante, à manivela ou eixo do motor, dependendo do desenho do sistema.
Quando são usados cilindros interiores, é comum derivar o movimento das válvulas dos excêntricos colocados no eixo de guia. O excêntrico compõe-se de um disco circular, chamado roda excêntrica, colocada no eixo para que o seu centro esteja deslocado do do eixo. Uma haste do excêntrico é unida à roda excêntrica através de uma cinta que permite a rotação da roda dentro da cinta. Quando o eixo roda, o excêntrico produz movimento dianteiro e à ré na extremidade principal da haste do excêntrico. Tal, juntamente com a corrediça de expansão e o inversor, é usado para fornecer movimento ao veio das válvulas.

Propriedade dos gases de se dilatarem quando sofrem uma diminuição da sua pressão. Durante a expansão do vapor num cilindro, o vapor empurrará o êmbolo até ao limite. Numa máquina a vapor, o vapor é admitido no cilindro por um determinado tempo, até o fornecimento ser cortado. A admissão do vapor empurra o êmbolo até a admissão de vapor ser cortada, momento após o qual o vapor se expande naturalmente e continua a empurrar o êmbolo. As duas fases são conhecidas como “admissão” e “expansão”. O ponto em que a admissão pára e começa a expansão é conhecida como corte do vapor.